O Instituto Jeison da Criança nasceu através de um apelo social realizado por Jeison Dal Pai Sosa, um jovem de 15 anos que teve sua vida interrompida por um acidente em 09/04/1993.

Jeison, transmitiu em seu legado de contos, crônicas e poesias publicadas em suas obras “O Dedilhar da Luz” e “O Sempiterno”, o incentivo e a importância da conscientização social em ajudar o próximo, bem como assuntos que envolvem a carência assistencial dado às crianças e jovens, seus envolvimentos em drogas e a conseqüência de suas vidas na sociedade.

“Uma simples iniciativa, basta para começar uma consciência ativa mudar”.
Jeison Dal Pai Sosa

Barcos no Porto

Viventes, somos todos semblantes, horas preocupados outras alegres, no meio de uma multidão sem face todos são diferentes e, pensam terem algo em comum, sua classe social ou seu grupo intelectual, porem quase todos têm uma característica:

Eles apenas vivem.

Acordar, trabalhar e dormir, vidas inteiras só de futilidades, de simplicidade, não que as coisas simples sejam insignificantes, alias são as mais importantes, mas as vidas apenas levadas a favor do vento são nada.

O homem que não constrói nesta vida, passa, apenas e virá pó, ou reencontra, seja o que for, em algo que os eternos críticos hão de concordar, que navegar é preciso, trespassar as ondas, não se deixar levar pela correnteza, utilizar o vento mas, não depender deste, e se for preciso remar até desfalecer, isto sim é viver.

Dedicar os preciosos momentos de nossa vida a um objetivo: o de construir para os próximos que farão para seus subsequentes, e desta forma, navegando e resistindo ao repuxo de pessimismo e tristeza, libertando-nos ao porto da mesquinhez, pois os barcos estão seguros no ancoradouro, mas não foram feitos para isso.

Jeison Dal Pai Sosa